(Misto Chevrolet)
Ainda tive a satisfação de viajar de Misto, que era feito de uma frente de caminhão e cabina de madeira, com duas divisões, carroceria também de madeira e bagageiro em cima da cabina. Existiam vários em Currais Novos, até finais dos anos 60, e de que lembre havia o de Vicente Teófilo e o de Inácio Colar, mas o Misto que me refiro e no qual viajei, foi no de Inácio Colar, que fazia a linha semanal Currais Novos/Cêrro Corá. Foi em 1964 ou 1965, quando o meu avô Biu Liberato foi marcar um bingo em Cêrro Corá e levou toda a família, e me recordo que tomei a primeira coca-cola num barracão que, se não me engano, de Seu Braz Cortez, no "pé da serra". Em Cêrro Corá ficamos em casa de Seu Luizinho Guedes, primo-irmão da minha avó Chiquinha. O bingo era de muita gente, de várias cidades do estado e até da Paraíba, pois os prêmios eram vários automóveis, e ao final, já quase noite, o responsável pelo sorteio sumiu, e os que "bateram" ficaram a ver navios, aí a bala comeu no centro, e recordo ainda de muita gente correndo pelas ruas em disparada, se atropelando. Resumo da ópera: os organizadores do bingo não não dispunham de automóvel algum, e todos saíram perdendo.
Foi a primeira recordação que tive de bingo, de bala, de correria de gente e, de Misto.
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